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Erros e defeitos em
textos
Para comunicar de forma perfeita e com bom estilo, um texto
deve estar livre de incorreções e defeitos.
Saiba que isso é possível, embora exija muita
leitura e prática da escrita. Como, porém, distinguir
erros de defeitos? Vamos lá:
- Erros – São os chamados
“barbarismos em sentido lato ou amplo”, ou seja,
infrações à norma ortográfica
(as cacografias)
e gramatical. Estas são atentados contra a construção
de palavras, contra a Sintaxe (ou “solecismos”)
e contra a Semântica (as inadequações
vocabulares).
Assim, erra quem escreve pondo acento gráfico onde
não há, como em “côco”,
e não pondo onde deveria, como em “chama-lo”.
Quem escreve (e diz) “bicabornato” em vez de
bicarbonato), pois essa palavra é formada
de “bi + carbonato”. Quem escreve “Consta
do relatório três denúncias” (em
vez de “constam”); "Desviei-me e depois
removi a pedra", em lugar da construção
correta "Desviei-me da pedra e depois a removi"
(leia mais clicando aqui);
“Se diz que haverá aumento”, em vez de
“Diz-se que haverá aumento”. Quem escreve
“mandato de segurança” em lugar de “mandado
de segurança”.
Esses desvios são erros mesmo e devem a todo custo
ser evitados, não só por prejudicarem a expressão
verbal como por afetarem a imagem de quem os produz. Além
disso, em certas situações, como em provas
de exames vestibulares e concursos, costumam ser fatais.
Como não incorrer nesses erros? Já dissemos
antes: muita leitura de bons autores, prática constante
da escrita sob supervisão de professor e estudo nas
gramáticas. Agora, você também conta
com a internet, a exemplo deste saite mesmo.
- Defeitos – Não chegam a
constituir infrações à norma ortográfica
e gramatical, mas enfeiam o texto e prejudicam-lhe a qualidade.
São as cacofonias,
a repetição próxima de palavras –
que passa idéia de pobreza de recursos vocabulares
ou desleixo na produção escrita (por isso,
a importância dos exercícios com sinônimos
e do uso do dicionário) –, o excesso de “que”,
dos pronomes possessivos e dos artigos, especialmente indefinidos.
Texto defeituoso não costuma ter conseqüências
trágicas nos exames referidos, mas produz má
impressão em quem conhece as regras da escrita culta.
Se você tem de redigir algo e está concorrendo
com outras pessoas – vaga em emprego, por exemplo
–, saiba que quem escreve corretamente sem ou com
poucos defeitos tem mais chance de conseguir o que deseja
do que quem escreve com correção, mas com
muitos defeitos. Fique de olho!
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Leia mais em:
Conjugação
dos verbos em português; prático e eficiente,
de Maria Aparecida Ryan.
Dicionário
de erros correntes da língua portuguesa, de
João Bosco Medeiros e Adilson Gobbes.
Dicionário
de questões vernáculas, de Napoleão
Mendes de Almeida.
Gramática
metódica da língua portuguesa, do mesmo
autor.
1001
dúvidas de português, de José De
Nicola e Ernani Terra.
Não
erre mais!, de Luiz Antonio Sacconi.
Nova
gramática do português contemporâneo,
de Celso Cunha e Lindley Cintra.
Novo
guia ortográfico, de Celso Pedro Luft.
Saite do prof. Paulo Hernandes, dica
n.º 1.
Saite do prof. Paulo Hernandes, dica
n.º 13.
Saite do prof. Paulo Hernandes, dica
n.º 98.
Tirando
dúvidas de Português, de Odilon Soares
Leme.
Todo
o mundo tem dúvida, inclusive você.; português,
de Édison de Oliveira. |
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apresentado clicando aqui.
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