Você sabia? n.º 98 - Sexta, 24.06.2005
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Você sabe... qual é a origem da expressão “alfa e ômega”? Ela encontra-se três vezes no profético e hermético livro bíblico Apocalipse de João – texto extremamente simbólico –, mais precisamente em 1:8, 21:6 e 22:13.

Alfa e ômega são os nomes de duas letras do alfabeto grego, justamente a primeira e a última na seqüência usualmente utilizada para enumerá-las. Sua grafia, respectivamente em forma maiúscula e minúscula, é: “Ômega” significa “o” grande.

Em 1:8, lê-se: “Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, etc.”. Tem-se aí metáfora, pois como alfa e ômega são as letras que marcam o princípio e o final do citado alfabeto, também Deus, segundo as Escrituras, é o princípio e o fim de todas as coisas. Essa figura de linguagem fica ainda mais explicitada nos outros versículos: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim” (21:6) e “Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último, o princípio e o fim” (22:13). Isso tudo significa que Deus é autor e fim = propósito de todas as coisas existentes no Universo.

“Apocalipse” é também palavra grega (apokálypsis), que significa revelação; literalmente, “tirar o véu”. No contexto bíblico, indica a revelação da mensagem de Jesus, o Cristo. O livro foi escrito pelo apóstolo João, o Evangelista, em Patmos. Trata-se de ilha grega situada no arquipélago do Dodecaneso, no mar Egeu oriental. Lá, na cidadezinha de São João de Patmos, ergue-se, desde 1088, o mosteiro de São João, o Teólogo. Ali se encontra a gruta onde João teria escrito o livro do Apocalipse.


Leia mais em:
Bíblia Vida Nova, Apocalipse de João.
Dicionário etimológico Nova Fronteira da língua portuguesa, de Antônio Geraldo da Cunha, verbete “apocalipse”.