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Superlativo – Grau do adjetivo que expressa
a qualidade em nível máximo. Há dois tipos
de superlativo: o absoluto e o relativo. O absoluto
não faz referência a outros entes da mesma espécie,
como “A paisagem é belíssima”,
“O texto é facílimo”
e “Seu desempenho foi ótimo”.
O relativo exalta o qualificativo comparando o ser ou coisa
qualificada com outros: “Marina foi a melhor candidata
no concurso”, “Carlinhos foi o
mais bem preparado entre os colegas” e “Norma
era a mais nova entre as mães inscritas”.
Se o superlativo utiliza uma só palavra denomina-se sintético,
como em “A paisagem é belíssima”.
Neste caso, valemo-nos das terminações -íssimo,
-limo ou -rimo, que são acrescidas
ao semantema
ou radical do adjetivo: quentíssimo,
dificílimo, celebérrimo.
Se se emprega mais de uma palavra, o superlativo chama-se analítico.
Este lança mão de advérbio que imprima
ao adjetivo força superlativa ou então se vale
da expressão “o mais”: muito
ardido, bastante profundo, extremamente
culto, excessivamente caro, o mais
alto, o mais inteligente. Há superlativos
que possuem duas formas, como ótimo e boníssimo
(de bom), máximo e grandíssimo
(de grande), mínimo e pequeníssimo
(de pequeno), humílimo e humildíssimo
(de humilde), paupérrimo e pobríssimo
(de pobre), etc. O uso fez com que o superlativo de “magro”,
que já comportava duas formas – macérrimo
e magríssimo –, adquirisse a terceira:
magérrimo. Às vezes, no falar coloquial,
queremos exacerbar a qualidade em nível mais elevado
do que o expresso pelos superlativos existentes e aí
surgem formas como grandessíssimo, que devem
ser evitadas na língua escrita.
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