Oclusão
- Na Fonética descritiva ou sincrônica, é a interrupção total da passagem da corrente de ar provinda dos pulmões por algum órgão do aparelho fonador ao juntar-se a outro. Essa junção pode-se dar com um lábio colando-se ao outro, a língua apoiando-se à parte interna da arcada superior ou mediante o estreitamento completo do véu palatino. Os fonemas assim produzidos denominam-se “oclusivos” bilabiais, linguodentais e velares.

Na Fonética histórica ou diacrônica, é a passagem de vogal a semivogal, quando um hiato dá lugar a ditongo. Essa é uma das formas de eliminação dos hiatos. Assim, houve oclusão em eo > eu, amaes > amais, mao > mau, pae > pai, veo > véu. Às vezes, a semivogal foi posteriormente substituída por consoante, como no latim iam > já, maiore > major e no guarani caaiuru > cajuru, iauoti > jabuti.

O fenômeno continua a ocorrer em nossos dias: caos pronunciada caus, teatro ® tiatro, vôo ® vou, etc.

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